No próximo dia 20, o NitidaMente Instituto vai trazer para Salvador um curso especial de hipnoterapia para quem deseja entender e utilizar a técnica em diferentes situações. O curso “Hipnose Clínica”, que será ministrado pelo renomado professor Bruno Tricarico, é sucesso há 9 anos em Brasília e já formou hipnoterapeutas em outras capitais do país. Bruno tem formação nacional e internacional e é um dos autores do livro “Hipnose para o Clínico”, publicado pela Editora Santos. O especialista também é certificado como hipnoterapeuta pela maior e mais antiga organização de hipnose existente, a National Guild Of Hypnotists, fundada nos Estados Unidos em 1951.
Em três dias intensos de curso, ele pretende capacitar hipnoterapeutas para aplicar o conhecimento na prática. Segundo Bruno, ao final, cada aluno terá habilidade para utilizar a hipnose de diferentes maneiras. “Todos entenderão o que é e como utilizar a hipnose na hipnoterapia. Estarão aptos a avaliar, desenvolver e utilizar diferentes abordagens”, destaca Bruno.
Durante o curso, ele pretende esclarecer alguns mitos e preconceitos em relação à hipnose. Segundo ele, esses esclarecimentos são importantes para que a hipnoterapia seja melhor compreendida e reconhecida como uma ferramenta de valor clínico. Conheça agora cinco verdades sobre a hipnose:
1) 1) Há perda da consciência?
Ninguém perde a consciência quando é hipnotizado. O transe é um estado alterado de consciência e não um estado sem consciência. O hipnotizado continua ciente de tudo em cada momento e ouvirá tudo que o hipnotista estiver dizendo e os sons ao redor, tendo a escolha de continuar ou parar tudo.
2) 2) Segredos são revelados?
A pessoa hipnotizada não vai contar nenhum segredo que não queira, nem dizer aquilo que não tenha vontade. Durante o processo, a pessoa pode se expressar quando e se quiser, não podendo ser forçada a isso.
3) 3) A pessoa fica presa no transe?
Isso não existe. A hipnose é um estado que pode acontecer naturalmente ou ser estimulado. A qualquer tempo, a pessoa hipnotizada pode interromper o processo e sair do transe hipnótico, se assim for a vontade dela.
4) 4) O hipnotizado perde o controle?
A hipnose é um estado de consentimento. O hipnotista não tem poder ou controle sobre a pessoa hipnotizada. Tudo o que acontece durante o procedimento deve ser aceito. De outra forma, ele se torna sem efeito.
5) 5) A hipnose faz a pessoa dormir?
A pessoa não dorme quando está hipnotizada. Na verdade, sua mente se mantém mais alerta. A ideia de dormir, ainda que errada, é bem comum. O relaxamento induzido acaba gerando uma aparência de sono, que, na verdade, não ocorre. Ou se está em transe, ou se está em sono fisiológico.
As pessoas que possuem algum tipo de deficiência já foram chamadas por muitos termos pejorativos, como "aleijado", “inválido”, “incapaz”, “deficiente”, entre outros. Mas qual é a terminologia correta? Deficiente, portador de deficiência ou pessoa com deficiência? Essa é uma questão que deixa a maioria das pessoas em dúvida. A forma mais correta é "pessoa com deficiência", pois "deficiente" muitas vezes é colocado de forma pejorativa e, em algum contexto, cada um de nós é deficiente em algo; "portador de deficiência" remete a uma ideia de que a pessoa pode deixar de portar a deficiência quando ela desejar. Contudo, a melhor resposta, mesmo, é: vamos chamar essas pessoas pelo nome. Fácil assim!
Hoje, dia 21 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. É uma data para repensarmos as nossas atitudes porque se não bastassem as limitações físicas, essas pessoas ainda precisam lidar com o preconceito. O dia foi instituído no Brasil em 1982 e oficializado pela Lei 11.133, de 14 de julho de 2005. A data é a mesma do Dia da Árvore, pois a ideia é representar o nascimento das reivindicações de cidadania e participação em igualdade de condições.
Mesmo após 12 anos de promulgação da lei, é grande a falta de educação inclusiva. E a luta nunca esteve tão árdua. Apesar de o Brasil ter ratificado a Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, princípios fundamentais consagrados no acordo como a não-discriminação, a igualdade de oportunidades e a acessibilidade são desrespeitados todos os dias. Não é por acaso que os profissionais com deficiência ainda enfrentam algum tipo de dificuldade no mercado de trabalho. É o que garante uma pesquisa feita pelas empresas Vagas.com e Talento Incluir, essa última especializada na inclusão de pessoas com deficiência na sociedade através do mercado de trabalho.
Segundo o levantamento, 62% dos trabalhadores com deficiência disseram que já tiveram diversos problemas. Desse percentual, a maioria reclamou de falta de oportunidade (66%). Em seguida vêm baixos salários (40%), ausência de plano de carreira (38%) e falta de acessibilidade (16%). O estudo revela ainda que quatro em cada dez pessoas com deficiência já sofreram algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho. Desses 40%, a maioria (57%) disse que foi vítima de bullying. Outros 12% relataram encontrar dificuldades para serem promovidos, enquanto 9% contaram que já passaram por isolamento e rejeição do grupo.
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é um alerta para que toda a sociedade trabalhe para garantir a plena inclusão, participação, autonomia, acessibilidade e respeito dessas pessoas. Infelizmente, ainda existem muitos tipos de barreiras: físicas, culturais ou sociais. A redução delas é um trabalho que depende de cada um de nós.
A psicanalista Shirley Moraes afirma que a participação da família no desenvolvimento da pessoa com deficiência é essencial para a efetivação da inclusão. É importante que a família esteja atenta ao comportamento apresentado pelos entes queridos, principalmente na fase escolar, onde é mais provável que aconteça a prática de bullying, e, também, na adolescência, onde os jovens, de maneira geral, buscam a aceitação de seus "pares", o que por vezes não se torna tão fácil.
“A proximidade da fase adulta e da necessidade de assumir o gerenciamento de sua vida pessoal, tanto no aspecto afetivo, quanto no aspecto econômico, independentemente de suas possibilidades, também podem ser preocupações frequentes e que podem causar alguns transtornos a curto, médio ou longo prazos”, destaca Shirley.
“Outro momento que costuma ser bem desafiador para as pessoas com deficiência, como já foi dito, é o da inserção no mercado de trabalho e, por isso, aqui também a rede de apoio é fundamental para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, considera Shirley. Vale lembrar que, como qualquer sujeito, a pessoa com deficiência também possui angústias, ansiedades, às vezes depressão, além da necessidade de terapias físicas ou psicológicas com profissionais qualificados.
Você já parou para pensar como está sua vida? Você está satisfeito com a vida que está levando? A resposta não é tão simples, pois são muitas as questões que envolvem o nosso dia a dia, como a nossa idade, o local que a gente mora e até a nossa renda familiar, entre outras. A Confederação Nacional da Indústria faz, trimestralmente, uma pesquisa em todo o país para "medir" a satisfação das pessoas em relação à vida que levam. A pesquisa "O Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida" é elaborada a partir de uma coleta de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope Inteligência. Os indicadores são coletados desde 1999 com pessoas a partir de 16 anos.
Na sondagem, é feita a seguinte pergunta: Como o(a) Sr.(a) diria que se sente com relação à vida que vem levando hoje? O resultado mais recente do estudo, divulgado em julho, mostra que a satisfação com a vida vem aumentando mais na região Sul, onde se verifica crescimento de 2,4% em relação a março de 2017 e de 3,0% em relação a junho de 2016. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a única região que apresenta queda na satisfação com a vida é a Nordeste. Os resultados revelam ainda que quanto mais jovens os entrevistados, maior a satisfação: na faixa entre 16 e 24 anos, o índice de satisfação com a vida é de 69,6% contra os 64,1% da faixa etária acima dos 55 anos. Outro ponto importante da pesquisa mostra que quem mora na capital está menos contente com a vida do que quem mora no interior.
Nós podemos até acreditar que dinheiro, saúde e sucesso profissional são motivos suficientes para proporcionar felicidade. Mas estudiosos do comportamento humano defendem que não. Por quase 80 anos, pesquisadores da Universidade de Harvad procuraram uma resposta sobre o que nos traz felicidade, no estudo sobre o Desenvolvimento Adulto (Study of Adult Development, no original em inglês). O atual diretor do estudo, o psiquiatra americano Robert Waldinger, disse que há muitas conclusões na pesquisa, mas que o fundamental para nos mantermos felizes e saudáveis ao longo da vida é a qualidade dos nossos relacionamentos.
Segundo ele, uma relação de qualidade é uma relação em que a gente se sente seguro, em que a gente pode ser a gente mesmo. Outra dica de Waldinger para termos maior satisfação com a vida é procurarmos fazer coisas que têm significado pra gente. O escritor americano George Bradt também procurou respostas sobre o que nos traz satisfação e felicidade. Ele analisou vários estudos sobre o tema e chegou à conclusão que o segredo da felicidade está baseado em três atitudes: conseguir fazer o que se ama, estar próximo a amigos ou simplesmente conseguir estar saudável psicologicamente, financeiramente ou emocionalmente.
A psicanalista Shirley Moraes, diretora do NitidaMente Instituto, destaca que quando estamos bem psicologicamente, a tendência é que façamos uma análise dos acontecimentos cotidianos com foco no "apesar de", ou seja, apesar de determinada situação não ser tão favorável, é possível buscarmos recursos e/ou alternativas para solucionar o desafio. "Assim, as atenções que antes eram voltadas para a causa do problema passam a ter foco na superação do mesmo, validando o aprendizado que se pode obter com tal experiência", explica.
Shirley enfatiza ainda que uma forma de termos satisfação na vida é praticando o altruísmo, ou seja, ajudando o próximo. O altruísmo, inclusive, pode ser utilizado como uma indicação terapêutica, pois quando observamos os desafios vividos pelo próximo e tentamos auxiliá-lo, nós acabamos repensando nossas vidas, emoções, pensamentos e atitudes. "É uma forma de nos direcionar à prática da gratidão, do perdão e da valorização das nossas conquistas", completa Shirley.
Hoje, vamos falar sobre um tema que atinge a todos nós, apesar de muitos não perceberem: o cyberbullying. Para quem não sabe, o termo em inglês "bullying" é derivado da palavra "bully" (tirano, brutal) e significa todo tipo de violência física ou verbal, que atormenta um grande número de vítimas no Brasil e no mundo, todos os dias. E “cyber” é a forma abreviada da palavra cybernetic, que em português significa coisa ou local que possui grande concentração de tecnologia, como computadores e internet. Ou seja, cyberbullying é o ataque a pessoas dentro das redes socais.
Aqui no Brasil, o bullying nas redes sociais acontece com mais frequência do que a gente imagina. A Intel Security, empresa multinacional de informática focada em soluções de segurança, fez uma pesquisa nacional sobre o tema com 507 crianças e adolescentes de idades entre 8 e 16 anos. A constatação foi que a maioria (66% dos entrevistados) já presenciou casos de agressão nas redes sociais e 21% declararam já terem sido vítimas de cyberbullying. O estudo mostrou ainda que “tirar sarro da aparência de alguém” e “marcar pessoas em fotos vexatórias” foram algumas ações dos entrevistados que admitiram praticar cyberbullying.
O bullying e o cyberbullying podem causar danos físicos e psicológicos para toda a vida, ainda mais se a pessoa for exposta a uma humilhação coletiva de grande proporção. Uma pesquisa feita por Karen Matthews, psiquiatra e professora da Universidade de Pittsburg, nos Estados Unidos, revelou que além dos prejuízos para a saúde mental, esses ataques criam impacto na saúde física, como obesidade e riscos maiores de doenças cardiovasculares, além de maior propensão ao uso de drogas. Outro estudo americano, do King’s College, mostrou que os prejuízos emocionais e físicos do bullying vivido na infância persistem até pelo menos a sexta década de vida.
Por isso, toda a sociedade deve lutar para combater o bullying e o cyberbullying, principalmente entre as crianças e os jovens. No caso dos ataques realizados nas redes sociais, cabe aos pais ficarem atentos ao comportamento online dos filhos para evitar possíveis agressões e até golpes na internet. Além disso, é crucial evitar que os filhos sejam os autores dessas ofensas. A Intel Security, autora da pesquisa sobre cyberbullying, recomenda que os pais estabeleçam um controle do tempo em que a criança passa na internet e nas mídias sociais, e que conheçam quais são as plataformas sendo frequentadas por eles.