A pressão para emagrecer afeta hoje a maioria das pessoas, sejam elas crianças, jovens ou mais velhas. A preocupação não é por acaso. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde divulgada recentemente, a obesidade atinge 1 em cada 5 brasileiros. Nos últimos 10 anos, a população obesa no país pulou de 11,8% para 18,9%. A pesquisa entrevistou 53,2 mil maiores de 18 anos nas capitais do país. Mas emagrecer com saúde, de forma equilibrada, não é tarefa fácil porque envolve diversos aspectos da vida de uma pessoa. Um tratamento terapêutico que vem sendo bastante utilizado para ajudar quem tem dificuldade de ficar em forma é a hipnoterapia.
De acordo com Shirley Moraes, psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, a hipnose é uma excelente ferramenta porque além de viabilizar uma nova programação mental para melhorar tanto os hábitos alimentares, quanto a prática de exercícios, estimula a pessoa a descobrir se o excesso na alimentação é de origem fisiológica ou psicológica. "Sem falar no trabalho com as questões psicoafetivas que geralmente são intrínsecas ao processo de ganho de peso", destaca Shirley.
O trabalho de perda de peso é interdisciplinar e envolve mente, exercício físico e nutrição. O tempo de resposta ao tratamento hipnoterapêutico depende de cada um. "Cada pessoa é única e responde de maneira única ao tratamento. Mas, de modo geral, o tratamento é um pouco mais longo, pois necessita de acompanhamento e metas viáveis para a mudança ser efetiva", explica Shirley.
O americano Bob Greene, autor de mais de dez livros sobre perda de peso, dieta e saúde, acredita que emagrecer não se trata de fazer dieta e sim de criar um estilo de vida alegremente saudável, onde corpo e mente se sentem bem por alcançar e manter um peso ideal. É claro que alimentação saudável e atividade física são fundamentais. Mas é muito importante que as pessoas olhem para dentro de si para entender as razões pelas quais ficam acima do peso.
Usando a hipnoterapia, Greene adota três etapas para ajudar as pessoas a emagrecer e a descobrir os motivos que estão por trás do excesso de peso. Na primeira fase, a hipnose ajuda a focar nos objetivos e na nova autoimagem de quem busca emagrecer. Depois, vem a fase de separar o que é a necessidade física de comer do que é apenas uma motivação emocional. E por fim, vem a fase de adaptação ao novo estilo de vida, quando o hipnoterapeuta ajuda o paciente a se manter firme nas suas metas.
Amar é muito bom e faz bem à saúde. Isso todos nós sabemos. Mas amar em excesso, descontroladamente e de uma forma muito sofrida, é sinal de que algo não vai bem. Pessoas que têm esse tipo de comportamento excessivo e que mantêm relacionamentos dolorosos e destrutivos são mais comuns do que a gente pensa. E o problema não atinge só as mulheres. Os homens também são vítimas. Sejam homens ou mulheres, pessoas que amam demais têm baixa autoestima e sentimentos como raiva, rejeição e abandono.
“Mulheres que amam demais”, livro da americana Robin Norwood, é pioneiro e um dos mais vendidos no mundo sobre o tema. Ele é uma espécie de manual de sobrevivência para quem está em um relacionamento destrutivo, mas não se dá conta. A autora listas algumas características do comportamento das mulheres que amam demais. Entre elas está o fato dessas mulheres não sentirem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Outra característica é a necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos.
No caso do homem que ama demais, a crença dele é que a mulher é sempre a vítima e tudo que acontece de errado no relacionamento ele se culpa. Ele quer tanto a aprovação dela que, mesmo sofrendo muito, abre mão de suas vontades para satisfazer as dela. Segundo a psicanalista brasileira Taty Ades, autora do livro Hades – Homens que Amam Demais, o homem que ama demais geralmente vem de um contexto familiar destrutivo e possui um relacionamento ou muito próximo ou muito ausente com a mãe. Os pais dele normalmente são alcoólatras e ele sofreu violência doméstica, tanto física quanto verbal.
De acordo com Shirley Moraes, psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, na experiência clínica é possível observar que as pessoas que amam demais manipulam, frequentemente, os seus amados através de comportamentos aparentemente protetores, fazendo com que estes se sintam culpados por não conseguirem "retribuir", à altura, esse amor. "Outra prática bastante comum é a tentativa de isolamento destes sujeitos idolatrados, pois assim a pessoa que ama demais pode passar a ser o centro das atenções e/ou a tábua de salvação daquele que lhe será eternamente grato por tanto amor e cuidado" destaca Shirley.
Esse padrão de codependência, ou seja, da falta de habilidade para manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo, afeta muito o bem-estar e a vida de qualquer pessoa. Por isso, é preciso ficarmos atentos a alguns sinais. Relacionamos abaixo perguntas que foram elaboradas pelo CoDA - CoDependentes Anônimos (codabrasil.org.br) com o objetivo de ajudar as pessoas a buscarem identificar comportamentos destrutivos. Se você responder “sim” a mais de 4 perguntas, é recomendável procurar orientação de amigos ou de psicólogos ou psicanalistas. O CoDa é uma organização sem fins lucrativos que tem o propósito de desenvolver relacionamentos saudáveis.
Você se sente responsável por outra pessoa? Pelos seus sentimentos, pensamentos, necessidades, ações, escolhas, vontades, bem-estar e destino?
Você sente ansiedade, pena e culpa quando outras pessoas têm problemas?
Você se flagra constantemente dizendo “sim” quando quer dizer “não”?
Você vive tentando agradar aos outros ao invés de agradar a si mesmo?
Você vive tentando provar aos outros que é bom o suficiente? Você tem medo de errar?
Você vive buscando desesperadamente amor e aprovação? Você se sente inadequado?
Você tolera abuso para não perder o amor de outras pessoas?
Você sente vergonha da sua própria vida?
Você tem a tendência de repetir relacionamentos destrutivos?
Você se sente aprisionado em um relacionamento? Você tem medo de ficar só?
Você tem medo de expressar suas emoções de maneira aberta, honesta e apropriada? Você acredita que se assim o fizer ninguém vai amá-lo?
O que você sente sobre mudar o seu comportamento? O que te impede de mudar?
Você ignora os seus problemas ou finge que as circunstâncias não são tão ruins?
Você vive ajudando as pessoas a viver? Acredita que elas não sabem viver sem você?
Tenta controlar eventos, situações e pessoas através da culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos, assegurando assim que as coisas aconteçam da maneira que você acha correta?
Você procura manter-se ocupado para não entrar em contato com a realidade?
Você sente que precisa fazer alguma coisa para sentir-se aceito e amado pelos outros?
Você tem dificuldade de identificar o que sente? Tem medo de entrar em contato com seus sentimentos como raiva, solidão e vergonha?
Muitas pessoas ficam angustiadas porque estão solteiras, principalmente as mulheres, que acreditam que ter um parceiro é garantia de felicidade. Essa é uma crença cultural. Nossas famílias, amigos, filmes, novelas e propagandas sempre passaram a ideia de que para ser feliz é preciso estar acompanhado. E quem conseguiu ter uma profissão, amigos verdadeiros, independência financeira, mas não estabeleceu uma relação a dois, na maioria das vezes se sente deslocado e incompleto. “Vai ficar para titia”, “toda panela tem uma tampa” e “buscar a metade da laranja” são frases bastante usuais que os solteiros sempre ouvem. E muita gente sofre com essa pressão, pois se sente incapaz, envergonhado.
Mas, ao contrário do que cantou o mestre Tom Jobim, é possível, sim, ser feliz sozinho. A boa notícia é que pesquisas e estudiosos do comportamento humano provam que ser solteiro não diminui as chances de ser feliz, muito pelo contrário. Para o pesquisador Ítor Finotelli Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, não há nada errado em estar solteiro e essa condição precisa ser encarada como uma opção, não como algo que a vida proporcionou. “É a legítima escolha de um indivíduo assim como a possibilidade de mudar essa escolha”, destaca.
Um estudo da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, feita com pessoas de 18 a 94 anos, revelou que até as melhores relações podem ser difíceis e expor o indivíduo a mágoas e decepções. Segundo a psicóloga responsável pelo estudo, Yuthika Girme, algumas relações causam, inclusive, ansiedade e depressão. “Para certas pessoas, passar por isso simplesmente não vale a pena”, diz Girme.
A ciência também já fala nas vantagens que ser solteiro pode trazer ao bem-estar das pessoas. Entre elas, está uma vida social com mais amigos e interação, e com mais determinação para cumprir os objetivos. A cientista americana Bella DePaulo defende que os solteiros têm mais tendência a manter contato e receber ajuda de pais, irmãos, vizinhos e amigos do que os casados. “O que importa para a saúde é ter pessoas com as quais você possa se abrir, mais do que ter ou não um cônjuge”, acrescenta.
Como compôs o saudoso Gonzaguinha, casados ou solteiros, vamos viver e não ter a vergonha de ser feliz. Para celebrar o Dia dos Solteiros, comemorado hoje, o NitidaMente Instituto separou algumas frases de famosos e anônimos sobre a opção de ser solteiro e feliz. Confira:
- Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho? Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho (Marisa Monte)
- Se você é capaz de ser feliz quando está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz (Osho)
- A melhor maneira de ser feliz com alguém é aprender a ser feliz sozinho. Daí a companhia será questão de escolha e não de necessidade (Jô Soares)
- Só é feliz a dois quem já é feliz sozinho (autor desconhecido)
- Amar a si mesmo é o começo de um romance para toda vida (Oscar Wilde)
Era uma vez uma família formada por um pai chamado João e uma mãe chamada Ana, que tinham um filho chamado Marcelo. Os três viviam juntos, harmoniosamente. Mas, um dia, João resolveu se separar de Ana. Até aí tudo certo. Qualquer casal pode decidir pela separação se a relação não estiver satisfatória para os dois. Porém, com o passar dos dias, Marcelo percebeu que o pai tinha se separado dele também. O vínculo entre eles, que era forte e constante, foi enfraquecendo, diminuindo, até morrer. O garoto, então, sofreu. Sofreu muito.
Infelizmente, a história de Marcelo é realidade em milhões de famílias brasileiras. Mas os casais precisam entender, sejam eles hetero ou homossexuais, que antes de terem um filho ou adotarem um, que existe ex-mulher ou ex-marido, mas não ex-filho. O convívio da criança com os dois pais é fundamental para o seu desenvolvimento.
Um relatório realizado pela organização mundial MenCare, baseado em estudos e pesquisas feitas em 20 países, incluindo o Brasil, indicou que a preocupação e o envolvimento dos homens na educação dos filhos estão diretamente ligados com o desenvolvimento da criança, estimulando as funções executivas cerebrais e comportamentais. De acordo com o relatório, filhos se tornam mais felizes e bem-educados quando seus pais participam mais ativamente e, desde cedo, da educação e das tarefas deles.
O material da MenCare concluiu ainda que os pais que disseram estar envolvidos na criação dos filhos relataram que esse relacionamento era a sua mais importante fonte de bem-estar e felicidade. Ou seja, os próprios pais que participam mais ativamente da educação dos filhos também são beneficiados e têm melhoras na saúde física e mental.
Atualmente, existem várias e novas configurações de família. Tem a família tradicional, a união homoafetiva, a paternidade ou maternidade socioafetiva e até as famílias formadas por três pares. Seja qual for a configuração familiar, o importante mesmo para um filho é o amor. Por isso, é indicado que os pais demonstrem amor para seus filhos, pois a felicidade de um está ligada à do outro.