Muitas pessoas procuram tratamento terapêutico, mas não se sentem à vontade para contar os detalhes das suas vidas. Ou então existem pessoas que nem chegam a procurar ajuda através da terapia com vergonha de se expor. Será que é realmente necessário o paciente relatar detalhes das suas aflições? No curso internacional Terapia Subliminar, que será ministrado em Salvador entre os dias 3 e 6 de agosto, o terapeuta romeno Eugen Popa vai mostrar que é possível, sim, trabalhar com alguém mesmo sem saber os motivos das suas dificuldades. "A técnica da terapia subliminar permite ao terapeuta ajudar o paciente a atingir a mudança necessária sem realmente precisar conhecer os detalhes do seu problema. E tudo de forma eficaz em um nível bem aprofundado", explica Eugen.
Segundo Eugen Popa, a terapia subliminar é um dos melhores, mais fáceis e mais rápidos métodos para se usar com pessoas que precisam de ajuda. Isso porque a técnica é bem simples e muito fácil de ser entendida. Ou seja, o paciente é informado sobre o método que será utilizado com termos bastantes claros e acessíveis. E por ser eficaz, a terapia subliminar reduz o custo do tratamento clínico, o que é uma grande vantagem para o paciente. “Vou ensinar a técnica passo a passo, com muitas demonstrações práticas. E o terapeuta ainda poderá utilizar o método nele mesmo”, destaca Popa.
O especialista vai mostrar que a terapia subliminar está embasada na teoria de que seres humanos não são uma coisa só, mas são compostos de diferentes partes e aspectos. Todas essas partes do subconsciente são conectadas a uma parte central. Assim, partes diferentes executam funções diferentes. “Portanto, quando uma pessoa tem uma dificuldade, ela não vem da pessoa como um todo, mas de uma parte da pessoa”, ensina Eugen. A função da terapia subliminar é ir diretamente à parte central para que seja encontrada a parte que está causando determinado problema.
O curso Terapia Subliminar e o workshop Mapeamento de Recursos são uma realização do NitidaMente Instituto. Eugen Popa vai trazer na bagagem, da Europa, um conteúdo extraordinário sobre o tema. Todos os ensinamentos e demonstrações práticas terão tradução simultânea. Esse é, sem dúvida, mais um dos grandes diferenciais do evento. Quem participar do curso sairá com duas certificações internacionais no currículo. O evento, que acontecerá no hotel Mercure Rio Vermelho, é destinado a médicos, enfermeiros, psicoterapeutas, psicanalistas, fisioterapeutas e a toda pessoa que queira buscar o autoconhecimento e deseje aprimorar o acesso direto ao inconsciente de diferentes maneiras.
A maioria das pessoas acredita que fazer caridade é dar esmolas ou doar algo material. O significado da palavra “caridade” tem sido, há muito tempo, visto de forma equivocada. A origem da palavra “caridade” deixa bem claro que ser caridoso tem relação com afeto e amor ao próximo. É um termo derivante do latim “caritas” (afeto e amor) e que tem origem no vocábulo grego “chàris” (graça). Ou seja, ser caridoso é fazer o bem e perdoar as imperfeições alheias. Isso porque a caridade não se restringe à esmola, mas abrange toda a nossa relação com o próximo, seja ele uma pessoa pobre ou rica.
Um ponto importante para quem quer praticar a caridade é fazer o bem sem esperar um retorno. Muitas pessoas têm atitudes benevolentes com o próximo, mas ficam frustradas quando essas atitudes não são reconhecidas ou valorizadas. Vale destacar que quem pratica a caridade está fazendo bem também para a própria saúde e bem-estar. O médico psiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl (1905-1997) defendia que a autorrealização pode ser conquistada quando nos dedicamos a uma tarefa ou a alguém. "É preciso que sejamos capazes de se esquecer de nós mesmos, dedicando-nos a uma tarefa ou a outro ser humano, ou seja, algo externo a nós e que nos transcende. Só por meio da dedicação a algo que nos ultrapassa podemos alcançar a autorrealização", descreveu Frankl.
Vários estudos científicos comprovaram ainda que ajudar ao próximo diminui o estresse, a ansiedade e até a depressão. O neurocientista brasileiro Jorge Moll realizou, há 11 anos, uma pesquisa nos Estados Unidos e concluiu que até quando pensamos em fazer o bem o nosso sistema de recompensa do cérebro libera uma carga do neurotransmissor dopamina, substância envolvida na sensação de bem-estar. Para chegar a essa conclusão, ele entregou cerca de R$ 400 a 19 pessoas voluntárias e pediu que cada uma decidisse se ficaria com o dinheiro ou se faria uma doação a uma instituição de caridade. Enquanto elas pensavam, foram submetidas a um exame de ressonância magnética. O resultado revelou que quem manteve o dinheiro para si não teve ativado o sistema de recompensa do cérebro.
Falta de tempo não deve ser desculpa para não exercitarmos a caridade. A famosa atriz americana Angelina Jolie, que tem uma vida bastante atribulada, já fez mais de 40 visitas a campos de refugiados pelo mundo. Jolie é embaixadora da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas e há dois anos criou uma instituição na Europa dedicada a defender as mulheres em zonas de guerra. Já o ator e galã Richard Gere participa de campanhas de preservação do meio ambiente, combate ao vírus HIV e apoia o fim dos conflitos na região do Tibet há 30 anos. Vamos ser caridosos no nosso dia-a-dia com atitudes simples que muitas vezes podem trazer um grande bem ao próximo. Nossos corações têm muito para doar. Vamos exercitar a caridade!
Você está vivo? Então, cante! Afinal, quem canta, seus males espanta. A frase é do ano de 1605, do personagem de Dom Quixote, livro do escritor espanhol Miguel de Cervantes, mas será sempre atual, sempre verdadeira. São muitos os artistas que cantaram a arte de cantar. “Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão, seduzir, as pedras, catedrais, coração”, compôs Djavan na música Seduzir. “Porque cantar parece com não morrer e é igual a não se esquecer que a vida é que tem razão”, escreveu o compositor cearense Ednardo na bela canção Enquanto Engoma a Calça.
Estudos mostram que cantar produz endorfina, que é a mesma substância gerada quando fazemos exercícios físicos, sexo ou comemos chocolate. A endorfina tem poder analgésico e estimula a sensação de bem-estar, autoconfiança, otimismo, alegria e conforto. Não é por acaso que Martinho da Vila compôs a música Canta, canta, minha gente. “Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá, canta forte, canta alto, que a vida vai melhorar”.
Cantar diminui o estresse, melhora a nossa capacidade pulmonar e ativa o sistema cardiovascular. Quando cantamos, trabalhamos os músculos abdominais e faciais. Não importa onde estamos cantando. Seja sozinho no chuveiro ou no carro, em grupo ou até para uma grande plateia: a música é um grande remédio. Gertraud Berka-Schmid, uma psicoterapeuta austríaca, descobriu que as pessoas que entoam uma melodia ou cantarolam fazem uma espécie de massagem nos intestinos, que provoca uma sensação de alívio no coração. Além de tantos benefícios físicos, cantar ajuda as pessoas a soltar as emoções e se libertar de sentimentos negativos.
Especialistas indicam ainda que as pessoas cantem juntas, em corais. Redução da timidez e maior tolerância no convívio com outras pessoas são alguns dos benefícios de participar de um coral. Outro ponto positivo é o fato de não haver um cantor melhor que outro num coral, pois todos trabalham juntos com um objetivo comunitário. A música está em todos os momentos de nossas vidas. Vamos cantar sem moderação!
Os brasileiros amam chocolate. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 75% dos brasileiros consomem chocolate. Mas, ainda existem muitas dúvidas a respeito da iguaria. Finalmente, o chocolate faz mal ou faz bem à nossa saúde? Como tudo na vida, o consumo de chocolate faz bem, sim, se for na medida certa. Como disse o escritor irlandês Ocar Wilde, convém ser moderado em tudo. Até na moderação. Muitas pesquisas já foram feitas para verificar os benefícios do chocolate no corpo humano. Uma das mais recentes comprovou que o doce pode ser um aliado dos homens para evitar um acidente vascular cerebral (AVC). O estudo foi feito por cientistas suecos do Instituto Karolinska. O resultado mostrou que homens que consomem cerca de 10 gramas de chocolate por dia, em comparação com aqueles que comem menos ou nunca comem, apresentam um risco até 17% menor de sofrerem um AVC.
O coração é um dos maiores beneficiados com o consumo de chocolate. Muitos estudos já mostraram que o consumo da versão amarga, que possui mais cacau na sua composição, melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Além disso, o alimento ajuda a reduzir o LDL, que é conhecido como colesterol ruim. O cacau também inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. Isso porque o cacau possui catequinas e procianidinas, que são antioxidantes. As procianidinas, inclusive, ajudam ainda a combater o câncer de intestino, pois protegem as células das degenerações do tumor.
Quem ama chocolate sabe, principalmente, que ele proporciona uma sensação de bem-estar. Alguns cientistas afirmam que o chocolate aumenta a produção de serotonina, endorfinas e dopaminas. Elas estão ligadas ao comportamento, à autoestima, ao humor, ao sono, à felicidade, à concentração, ao prazer, etc. A produção desses hormônios pode ser, também, estimulada através da prática de exercícios físicos, da ingestão de medicamentos, ou, ainda, do trabalho com a própria mente. O ser humano é multidimensional, sendo passível de interdisciplinaridades clínicas, inclusive entre a psicoterapia e a nutrição. Assim, o cuidado com a mente, associado a uma alimentação adequada, pode ajudar a estimular a produção desses hormônios e a alcançar esse bem-estar. Se temos equilíbrio no consumo do chocolate e podemos aumentar o nosso bem-estar com essa deliciosa iguaria, porque não aproveitarmos?
Porém, vale uma alerta para quem gosta muito de chocolate: prefira o amargo, escuro, de preferência o que tem 85% de cacau ou mais, porque possui menos gordura e açúcar do que o chocolate ao leite. A quantidade ingerida também é importante porque a iguaria é calórica. Uma barra de chocolate de 150 gramas tem aproximadamente 800 calorias. Dá para comer chocolate todos os dias se as doses forem homeopáticas. Os nutricionistas dizem que o ideal é a ingestão de dois a três quadradinhos por dia, ou seja, cerca de 10 a 15 gramas de chocolate.