No quesito saúde mental, as mulheres estão em desvantagem. Segundo pesquisa realizada por psicólogos da Universidade Oxford, na Grã-Bretanha, os riscos entre o público feminino de desenvolver doenças mentais é 40% maior, se comparado com o masculino. Dentre os problemas mais comuns, foram identificados a depressão e a ansiedade.
O motivo, ainda segundo os pesquisadores, é que as mulheres tendem a absorver mais as cargas emocionais do que os homens, além de terem o costume de somatizar responsabilidades e internalizar os problemas e situações do cotidiano. Já os homens, descarregam essa carga em outras atividades, como no consumo de álcool.
Segundo a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, internalizar situações, sobretudo, relacionadas a sentimentos como raiva e decepções, são extremamente prejudiciais para saúde mental de qualquer indivíduo. “Se guardadas por longo período, essas emoções podem acabar sendo extravasadas de outras formas, culminando no aparecimento de doenças psicossomáticas, a exemplo da depressão”, afirma.
Respirar fundo, desabafar, espairecer, realizar meditações, procurar não se sobrecarregar com responsabilidades e problemas, que não possam ser resolvidos de imediato são alguns dos conselhos passados pela especialista para ajudar diminuir esses índices. “Um bom acompanhamento terapêutico também é necessário, para que as pessoas consigam superar as dificuldades com a ajuda de profissionais qualificados”, conclui Shirley.
Quem já foi alvo de alguma violência sexual, sabe bem como é difícil juntar os cacos da autoestima para se reerguer. Se essa violência tiver ocorrido na infância, a superação pode ser ainda mais demorada, podendo até mesmo causar danos emocionais ao indivíduo por toda a vida. De acordo com a diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, o apoio psicológico na infância é ideal para ajudar a criança a compreender a situação da melhor forma possível.
O grande desafio é que nem sempre as vítimas de violência buscam ajuda. Muitas vezes, por medo de retaliação ou por não entenderem o que realmente ocorreu, elas se calam. “Quando esse tipo de acompanhamento não é feito logo, os efeitos podem ser devastadores anos mais tarde. Uma criança violentada pode não conseguir desenvolver um relacionamento amoroso na fase adulta, pode vir a ter problemas de ansiedade, pânico e até mesmo depressão”, afirma Shirley, que também é psicanalista.
Ainda segundo ela, os pais precisam ficar atentos a qualquer mudança de atitude da criança e, havendo qualquer suspeita de violência, seja em casa no ambiente escolar ou na rua, devem recorrer de imediato a um especialista dessa área.
“Os traumas, se não tratados, podem ser somatizados, transformando-se em doenças. Uma boa terapia, com especialistas preparados para avaliar esses casos, é fundamental para a recuperação emocional dos pequenos, vítimas desse tipo de abuso”, conclui a especialista, fazendo alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado nesta quinta-feira (18.05).
Pode parecer impossível, mas a resposta para essa pergunta é sim! Com o uso de técnicas de memorização, Programação Neurolinguística (PNL), estratégias de aprendizagem rápidas e estímulo à prática de conversação, pessoas que possuem nível básico do idioma conseguem dominar a língua em apenas sete dias. Tudo isso, é claro, aliado ao foco e dedicação de cada aluno. Se para alguns isso é novidade, para outras que já puderam conferir de perto as técnicas da especialista no assunto, Cynthia Dell’isola, falar inglês com fluência é, também, uma questão de foco.
Poliglota e especialista em aprendizagem acelerada, Cynthia realizará mais uma vez em Salvador o curso, no NitidaMente Instituto. Nele, desde o primeiro dia, o aluno vai aprender técnicas para pensar em inglês e falar sem bloqueios. De acordo com a diretora do Instituto, Shirley Moraes, o curso vai ajudar pessoas que sabem falar o básico, mas que por circunstâncias diversas não conseguem evoluir facilmente ou têm os famosos brancos, na hora da conversação.
“É muito comum sentir insegurança na hora de falar uma língua que não estamos habituados, principalmente quando viajamos e nos deparamos com situações de emergência. O nervosismo impossibilita a desenvoltura, sem falar na falta de prática constante do idioma, o que faz com que muitas pessoas esqueçam palavras, sobretudo, os tempos gramaticais”, explica Shirley.
Até os quatro anos de idade, as crianças estão mais acostumadas a conviver diariamente com os pais ou responsáveis. Isso, quando não são inseridas nas creches antes desse período. Após essa idade, o convívio com outros indivíduos é inevitável, principalmente por causa da inserção dos pequenos no regime escolar. A grande questão, segundo a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moares, é que nem todas as crianças estão preparadas para esse ingresso, o que pode comprometer a fase de aprendizado inicial.
Existem soluções que podem ajudar a minimizar essa ruptura do convívio contínuo e deixá-la menos sofrida para a criança. “É importante que os pais ou responsáveis expliquem aos filhos, antes de entrarem nas instituições de ensino, o que ocorrerá no ambiente escolar. Uma boa opção é levar a criança no dia da matrícula para conhecer o espaço. Assim, ela poderá se familiarizar com a estrutura, professores e conhecer as salas e locais de atividades”, explica.
Ainda segundo Shirley é importante ficar atento aos primeiros dias da criança na escola. “Os responsáveis devem avaliar se a resistência, caso haja, é devido à birra ou outros motivos, sondando com os pequenos como foram as atividades realizadas na escola. Dessa maneira, será possível ter uma noção do desenvolvimento, a partir do acompanhamento das atividades”.
Vale salientar que, havendo ocorrências de agressividade, problemas de desempenho, mesmo trocando de instituição de ensino, dentre outros agravantes que prejudiquem a manutenção do aluno na escola, é preciso buscar auxílio de um especialista da área - que pode ser um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra. “O importante é sempre estar atento ao comportamento das crianças, seja na escola ou em casa. Nos pequenos sinais é que identificamos a possibilidade e o início de problemas, que podem ser facilmente trabalhados, caso sejam tratados logo no início”, conclui a especialista.