O câncer de mama tem um impacto grande no psicológico da mulher. Quando a doença é detectada, são comuns manifestações emocionais como ansiedade, angústia, pensamentos negativos, sensação de esgotamento, problemas no sono e até o constante medo da morte. E mesmo após o tratamento, a ansiedade persiste, dessa vez relacionada ao medo da doença voltar a qualquer hora. A baixa autoestima é outro desafio para as mulheres com câncer de mama, pois há a preocupação com o corpo, que pode ter alterações, seja com a perda do cabelo, seja com a perda de uma mama. Por isso, o suporte psicológico para as mulheres que são diagnosticadas com o câncer de mama é imprescindível. Esse acompanhamento é tão importante quanto os medicamentos. Isso porque se o lado emocional não está bem, a qualidade de vida do paciente cai e há um grande risco para o sucesso do tratamento. O trabalho psicoterapêutico proporciona um melhor estado de equilíbrio e bem-estar para as mulheres num momento tão delicado.
Porém, o melhor trabalho para combater o câncer de mama é a prevenção. E o que seria essa prevenção na prática? Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), prevenir o câncer de mama significa diminuir ou eliminar a exposição da mulher aos fatores de risco a fim de reduzir a possibilidade da ocorrência da doença ao longo da vida. Nesse mês de outubro, acontece o movimento conhecido como “Outubro Rosa”, que nasceu em 1990 e é celebrado anualmente com o objetivo de disseminar informações sobre o tema e estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A meta para reduzir a mortalidade por câncer de mama pode ter a participação de toda a sociedade e é importante que a conscientização sobre a prevenção da doença aconteça dentro de casa, no ambiente familiar. De acordo com dados do Inca, no Brasil o câncer de mama é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
A doença não apresenta sintomas na fase inicial, por isso é um desafio detectá-la precocemente. Quanto antes o câncer é identificado, maiores são as taxas de sucesso no tratamento. Segundo especialistas da área, se a doença for diagnosticada precocemente, a chance de cura é superior a 90%”. Por isso, os exames periódicos são tão importantes. A melhor maneira de fazer o diagnóstico precoce é o autocuidado. O autoexame da mama deve ser feito mensalmente e, na presença de alguma alteração, a mulher deve procurar um médico. O autoexame é extremamente importante: cerca de 65% das mulheres descobriram a doença sozinhas
A detecção por meio de um exame especializado, a mamografia, também é uma recomendação muito importante. A Sociedade Brasileira de Mastologia orienta que o exame de mamografia seja feito em mulheres a partir de 40 anos e com periodicidade anual. No caso das mulheres com faixa etária entre 50 e 69 anos, estudos mostram que a mortalidade é reduzida em cerca de 20%. As recomendações dos especialistas para a prevenção do câncer de mama incluem ainda a adoção de bons hábitos, como alimentação saudável, atividade física e o controle de peso. Só com esses três cuidados, é possível evitar 28% dos casos de câncer de mama. Ou seja, a prevenção do câncer de mama é uma questão de educação, bons hábitos e acesso a assistência médica.
"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Entregue o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?" Esse é um trecho do filme e fenômeno de bilheteria Marley e Eu. Independentemente de serem exageradas ou não, essas frases confirmam o que a ciência já comprovou em muitos estudos: os animais de estimação contribuem positivamente para o bem-estar e desenvolvimento dos seres humanos, principalmente das crianças.
Um estudo feito pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, concluiu que há bons motivos para as famílias terem animais de estimação. Para quem tem criança em casa, o convívio com pets favorece o desenvolvimento emocional, comportamental, cognitivo, educacional e social na infância. Essa convivência proporciona mais autoestima e ajuda as crianças a se sentirem menos sozinhas. Os benefícios de ter um animalzinho em casa não são só psicológicos, mas também físicos. A revista americana Pediatrics acompanhou 397 crianças desde a gestação até o aniversário de um ano. E chegou à conclusão que os bebês que tiveram contato com animais de estimação, além de terem menos chances de desenvolver alergia aos bichinhos, apresentaram menos infecções respiratórias e de ouvido que outras crianças.
Outro dado interessante revelado pela Pediatrics: durante os primeiros 12 meses de vida, os bebês passam 65% do tempo sem problemas de saúde. Mas, a pesquisa comprovou que crianças que tiveram contato diário com cães ou gatos passaram 76% do tempo sem apresentar doenças. Apesar dos benefícios, a Pediatrics ressalta que é saudável para o bebê ter contato de, no máximo, seis horas diárias com o animal, pois seu organismo ainda é muito frágil.
Os animais de estimação proporcionam ainda outro benefício para a saúde física, pois ao cuidá-los, as pessoas praticam mais exercícios, movimentando o corpo mais vezes durante o dia. Os especialistas em saúde mental dizem ainda que os pets reduzem o estresse, aliviam a solidão e ajudam a combater a depressão. Todos são unânimes em afirmar que um bichinho traz alegria para dentro de casa e faz as pessoas se sentirem úteis e amadas.