Sentar à beira da praia, apreciar a paisagem e tomar um banho de mar podem ser mais relaxantes do que as pessoas imaginam. De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade de Exeter, na Inglaterra, o tempo gasto à beira-mar, pode trazer efeitos benéficos para a saúde física e psicológica das pessoas, como por exemplo, o alívio do estresse e da ansiedade, além de estimular a prática de atividades físicas.
O ambiente é o mais indicado para quem deseja se desvencilhar da correria do dia a dia e imergir em pensamentos e reflexões que aproximem as pessoas do bem-estar, conforme aponta a psicanalista e hipnoterapeuta do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes. “Quando voltamos da praia, nos sentimos mais leves, mais suaves. É como se as ondas levassem com elas todo o peso do estresse que estava acumulado em nosso corpo”, explicou a especialista.
Caminhar à beira-mar, sentindo o vento bater no rosto, também pode ser um calmante natural. Shirley Moraes recomenda a prática, pelo menos, duas vezes por semana, sempre em horários em que a praia não esteja muito cheia para que o contato com a natureza seja o mais proveitoso possível.
O ano novo já começou com uma notícia trágica. Um atirador, ex-membro da Alaska National Guard, matou cinco pessoas e feriu mais oito, no aeroporto Fort Lauderdale (FL). Segundo o irmão dele, Esteban Santiago Ruiz (o atirador), tinha problemas psicológicos e já havia sido submetido a tratamento. Casos como esses geram pânico e espanto em toda a sociedade, mas é importante ficar atento aos motivos pelos quais são ocasionados.
Os transtornos psicológicos são cada vez mais comuns, de acordo com a psicanalista e hipnoterapeuta, Shirley Moraes, e precisam ser diagnosticados o quanto antes para que seja feito tratamento adequado. “Com isso, eu não digo que todas as pessoas, diagnosticadas ou não, serão capazes de atitudes extremas como a de Esteban, mas a identificação precoce do transtorno pode evitar sofrimento do portador e de pessoas que estejam ao seu redor, como por exemplo, os seus familiares”.
Dados da Organização Mundial da Saúde dão conta de que cerca de 700 milhões de pessoas têm algum tipo de transtorno no planeta. Isso representa 13% da totalidade de doenças existentes, sendo a depressão e a ansiedade as que figuram como o topo da lista - embora muitas pessoas acreditem que a psicose e a esquizofrenia sejam mais comuns.
Ainda de acordo com Shirley, os medicamentos nem sempre são as únicas formas de tratamento. “Os remédios são fundamentais sim, pois eles conseguem diminuir ou até mesmo eliminar alguns sintomas dos pacientes, possibilitando que eles tenham uma vida normal durante o uso contínuo. Porém, é importante aliar isso a tratamentos terapêuticos, tentando identificar as razões destes problemas para o alívio do paciente”, afirma.
"Tenho diante de mim uma senhora sob os efeitos da hipnose, por isso posso continuar escrevendo tranquilamente", afirmava há cem anos Sigmund Freud, neurologista austríaco fundador da psicanálise, em escritos inéditos que revelam sua faceta de hipnotizador.
Durante dez anos, Freud (Freiberg, 1856 - Londres, 1939) se interessou pela hipnose e a utilizou em suas consultas, prática que documentou em relatórios, artigos e cartas reunidos e publicados pela primeira vez de forma organizada pelo escritor Mikkel Borch-Jacobsen em um livro.
Segundo Jacobsen, estes textos são essenciais para compreender a gêneses da psicanálise, e demoraram mais de um século para serem divulgados porque os proprietários dos direitos da obra do austríaco os consideravam sem importância.
Uma vez que a obra de Freud passou a ser de domínio público, Borch-Jacobsen achou que tinha chegado o momento de "preencher esta surpreendente lacuna" pesquisando os registros do psicanalista, que contam inclusive com várias fotografias da época.
Após suas experiências, Freud escreveu em um de seus artigos que a hipnose era recomendável "a qualquer doente" sempre que praticada por um médico "com experiência e digno de confiança".
Segundo Freud, tudo o que se escrevia na época sobre os supostos perigos desta técnica eram apenas histórias.
O fundador da psicanálise considerava que 80% das pessoas eram "hipnotizáveis", mas reconhecia que as hipnoses profundas eram "bem mais raras" que o desejável para o "bem da cura".
Freud explicava que o grau de hipnose depende mais do paciente que do médico, ou seja, "emana diretamente da boa vontade" do hipnotizado.
Outro dos artigos publicados no livro, uma contribuição de Freud a um manual para clínicos gerais, aborda a hipnose sob um ponto de vista essencialmente prático, com técnicas de indução que mostram, passo a passo, como deveria ser praticada.
O neurologista começava suas instruções assegurando que a técnica do hipnotismo é "um ato médico tão difícil de realizar como qualquer outro" e aconselhava a quem se sentisse "ridículo" em sua dignidade de médico a não adotá-la.
Segundo Freud, a hipnose servia para curar, mas sua verdadeira propriedade curativa "reside sempre na sugestão", que consiste "em negar energicamente os males dos quais o paciente se queixa".
Em sua busca por novos meios para curar seus pacientes, qualificados na época como "nervosos" ou "histéricos", Freud considerava a hipnose muito útil para acessar os processos do inconsciente.
Freud explica o caso de uma paciente "histérica ocasional" que, após cada parto de seus três filhos, não podia comer nem amamentá-los. Depois de consultar vários médicos, o assunto foi solucionado com várias sessões de hipnose praticadas por ele, apesar de a mulher e seu marido terem "aversão" a esses métodos.
"Sentia vergonha - disse a mulher a Freud - de ver que uma coisa como a hipnose obtinha resultados onde minha força de vontade se mostrava impotente".
Entretanto, com o passar dos anos, Freud abandonou progressivamente o método da hipnose e passou ao da catarse e ao da associação livre, fundamento da psicanálise.
Após uma vida materializada em 23 volumes (suas "Obras completas"), Sigmund Freud morreu na Inglaterra em 23 de setembro de 1939, um ano após deixar Viena, onde os nazistas queimaram seus livros.
Fonte: Uol Notícias
Por Alberto Dell’isola
Você provavelmente já ouviu algum comentário preconceituoso acerca de cursos de memorização.
“Prefiro entender a memorizar”
“Oras, de que me adianta memorizar listas de objetos ou longas sequências de dígitos? Quero é memorizar leis e conceitos!”
“O curso era pura enganação! Não ensinaram como ler e memorizar tudo o que leio”.
“Cursos de memorização ensinam apenas truques que não possuem qualquer aplicabilidade prática”.
Esses comentários se originam de certo desconhecimento acerca da memória e de seu funcionamento. Veja a seguir como a memória funciona e os principais mitos envolvendo a memorização.
Memória não é uma coisa
As pessoas frequentemente falam de suas memórias como se a memória fosse uma parte de nosso corpo. É comum as pessoas dizerem que possuem uma boa ou má memória da mesma maneira que dizem que possuem bons dentes, bom coração ou bons rins. É comum dizerem que sua memória anda falhando com a mesma propriedade que são capazes de dizer que suas vistas andam falhando.
Ao contrário do que pensa o imaginário popular, a memória não pode ser identificada da mesma maneira que um órgão ou glandula de nosso corpo. Aquilo que chamamos de memória é, na verdade, dezenas de processos completamente diferentes. Por exemplo, imagine um campeão de xadrez. Certamente, ele possui ótima memória para guardar inúmeras jogadas e estratégias de xadrez. No entanto, possuir uma boa memória para o xadrez não é garantia que se tenha também uma boa memória para diversas outras atividades como lembrar-se de nomes, rostos, datas, a lista de compras do supermercado ou até mesmo o que almoçaram ontem. Você certamente conhece um professor bastante inteligente e extremamente “esquecido”. Oras, se esse professor é capaz de dominar o assunto que leciona, memorizando diversos fatos e conceitos, ele deveria ter uma boa memória em outros contextos.
Assim, aquilo que chamamos de memória é um processo complexo formado por diversos subsistemas específicos.
Não existe um segredo para uma super-memória
Creio que de todos os e-mails que recebo diariamente solicitando dicas de memória, um tipo é o mais recorrente: “Qual o segredo para uma super-memória?”. Ao me assistirem realizando proezas envolvendo a memória na TV, surge a expectativa de que eu guarde um segredo único e capaz de tornar a memória de qualquer pessoa em uma memória fotográfica. Assim, imaginam que, de posse desse segredo, serão capazes de se memorizar conceitos, fórmulas, leis ou qualquer coisa que se deseja, com uma memória perfeita.
Infelizmente, essa expectativa jamais será alcançada. Imagine que você é um professor da escola básica que ensinará a seus alunos como utilizar cada item de seu material escolar. Inicialmente, você apresenta a seus alunos uma cola e lhes ensina as diversas coisas que uma cola é capaz de colar. Em seguida, um dos alunos lhe pergunta: “Entendi que a cola serve pra colar, mas como utilizá-la para cortar o papel?”. Após ouvir atentamente a pergunta, você explicaria que a cola serve apenas para colar. Caso alguém necessite de cortar papel, é necessário utilizar um instrumento chamado tesoura. Assim, não existe algum componente do material escolar capaz de colar, cortar, escrever e apagar. Cada item tem um uso particular em cada contexto.
O mesmo acontece com a memória. Não existe uma estratégia ou segredo capaz de resolver todos seus problemas envolvendo sua memória. Se você deseja melhorar sua memória para nomes e rostos, será preciso utilizar um conjunto de estratégias. No entanto, se você desejar se lembrar de leis e artigos da constituição, as estratégias serão completamente diferentes. Assim, para cada tipo de atividade, será preciso uma estratégia completamente diferente. Veja alguns exemplos:
• Qual a estrutura do texto a ser memorizado? Por exemplo, memorizar dados arbitrários ou um artigo de opinião não requerem as mesmas estratégias.
• Quem utilizará a técnica? Por exemplo, um professor de física e um aluno utilizarão estratégias completamente diferentes para conseguir estudar um novo livro de física.
• Como a memória será avaliada? Por exemplo, uma tarefa de simples reconhecimento talvez requeira uma estratégia diferente de uma tarefa de evocação.
• Qual o uso que se fará com os dados memorizados? Por exemplo, memorizar a lista de presidentes do Brasil não é o mesmo que saber relacioná-los aos seus respectivos contextos históricos.
• Qual a maneira como se deseja memorizar o texto? Por exemplo, para memorizar poesias ou salmos da Bíblia, é importante memorizarmos ipsis literis (na íntegra, palavra por palavra). Em contrapartida, para outros tipos de textos, basta saber os conceitos e palavras chave do assunto.
• Por quanto tempo se deseja armazenar o assunto? Suponha que você deseja memorizar um número de telefone apenas para ser capaz de realizar uma ligação. Nesse caso, talvez não seja necessário utilizar uma estratégia muito eficiente. No entanto, se seu desejo for memorizar o número pelo maior tempo o possível, será necessário utilizar uma estratégia específica.
Assim, para cada tipo de contexto é preciso utilizar um método específico de memorização.
Mnemônica não é mágica
Ao assistirmos a propagandas de diversos cursos e livros de memorização, temos a impressão de que essas técnicas de memória são capazes de tornar a memorização em algo extremamente fácil e espontâneo. Isso não é verdade. Geralmente, as técnicas de memória requerem ainda mais esforço que os métodos tradicionais. No entanto, ao utilizar técnicas de memória, os resultados obtidos costumam ser mais duradouros.
Algumas pessoas acreditam que uma pessoa inteligente (alguém com alto QI) é capaz de memorizar mais facilmente que uma outra pessoa menos inteligente (alguém com baixo QI). É verdade que existem certas relações entre memória e inteligência. Por exemplo, imagine que um teste de memória é aplicado a dois grupos: um compost por pessoas de alto QI e outro por pessoas de baixo QI. Caso nenhum desses dois grupos tenha participado de qualquer treinamento de memória em toda sua vida, o grupo de alto QI certamente conseguiria uma pontuação maio. Uma explicação para isso é a de que pessoas inteligentes costumam criar e utilizar técnicas de memória mais frequentemente.
Pesquisas mostram que bons alunos mostram mais iniciativa para utilizar e criar técnicas eficientes de aprendizagem se comparados com alunos com histórico de fracasso escolar. No entanto, se um grupo de indivíduos com alto QI fosse comparado com outro grupo, composto por pessoas de QI normal, mas mais baixo do que o primeiro grupo, o grupo com QI menor conseguiria melhores resultados. Além disso, uma pesquisa realizada com os oito primeiro colocados no campeonato mundial de 1993 identificou que eles perdiam sua habilidade excepcional de memorização quando solicitados a memorizar informações para as quais eles não possuíam uma estratégia específica de memória. Por exemplo, os campeões de memória não tiveram um desempenho excepcional ao tentar memorizar o formato de flocos de neve vistos em um microscópio . Assim, ao contrário do que se imagina a capacidade de lembrar-se é uma habilidade aprendida e não inata.
Desse modo, o desenvolvimento da memória é equivalente ao desenvolvimento de qualquer outra habilidade. Da mesma maneira que ninguém nasce um gênio da música ou um campeão de tênis, ninguém nasce com boas habilidades em memorizar. Obviamente, existem pessoas que nascem com um talento em potencial para determinadas atividades. No entanto, se não tiverem algum processo de aprendizagem (mesmo que auto-didata), não serão capazes de desenvolver tal talento. O mesmo vale para a memória: se você não desenvolver estratégias específicas para cada domínio de memória, você nunca terá uma boa memória.
Muitas pessoas não entendem isso e, quando descobrem que uma boa memória requer prática, simplesmente desistem. Infelizmente, diversos “professores” de memorização de técnicas de estudo utilizam o seguinte slogan: “Nosso curso não requer treinamento em casa”. Esse tipo de propaganda apenas alimenta esse imaginário popular, visto que é impossível melhorar sua memória sem o mínimo de esforço para o uso das diversas estratégias em cada contexto específico.
Por Alberto Dell' Isola
Ninguém sabe ao certo o que é a hipnose. No entanto, isso não significa que não possamos utilizar de seus benefícios. Basicamente, a hipnose pode ser considerada como um estado mental propício para o comportamento inconsciente ao invés do comportamento consciente.
Em outras palavras, podemos compreendê-la como uma forma de programação da mente em que ela funcionaria por meio do sistema autônomo do corpo. Veja a seguir alguns mitos relacionados a hipnose.
Hipermnésia
Na ficção, a hipnose frequentemente é utilizada para ajudar as pessoas a lembrar dos detalhes exatos de um crime que testemunhou.
“O massacre de uma família nos arredores de Estocolmo abala a polícia sueca. Os homicídios chamam a atenção do detetive Joona Linna, que exige investigar os assassinatos. O criminoso ainda está foragido, e há somente uma testemunha: o filho de 15 anos, que sobreviveu ao ataque. Quem cometeu os crimes o queria morto: ele recebeu mais de cem facadas e está em estado de choque. Desesperado por informações, Linna só vê uma saída: hipnose. Ele convence o Dr. Erik Maria Bark – especialista em pacientes psicologicamente traumatizados – a hipnotizar o garoto, na esperança de descobrir o assassino através das memórias da vítima. É o tipo de trabalho que Bark jurara nunca mais fazer: eticamente questionável e psicologicamente danoso. Quando ele quebra a promessa e hipnotiza o garoto, uma longa e aterrorizante sequência de acontecimentos tem início.” (sinopse do thriller O hipnotista, de Lars Kepler)
A hipnose realmente pode ajudar as pessoas a se lembrar de fatos esquecidos. Por exemplo, já ouvi relato sobre uma pessoa que teria utilizado a hipnose para se lembrar de uma senha de um antigo cofre. No entanto, ainda que a hipnose possa ser usada para potencializar a memória, os efeitos da suposta hipermnesia decorrente das sessões de hipnose tem sido drasticamente exagerados nos meios populares. Pesquisas indicam que a maior parte dessas supostas memórias são falsas ou distorcidas.
Dessa maneira, só é possível potencializar lembranças marcantes que, por algum motivo, se encontram bloqueadas. Por exemplo, voltemos ao exemplo da senha do cofre. Provavelmente, a senha não era evocada devido a algum bloqueio de memória. No entanto, se essa memória realmente tivesse sido completamente apagada, dificilmente seria evocada.
Hipnose não é meditação.
A meditação é uma prática em que um indivíduo treina a mente ou induz a um modo de consciência, seja para obter algum benefício direto ou até mesmo como um fim em si mesmo. Confunde-se frequentemente hipnose e meditação, visto que ambas frequentemente envolvem estados alterados de consciência. No entanto, existem algumas diferenças cruciais entre as duas práticas. Veja o quadro a seguir:
|
|
Meditação |
Hipnose |
Motivação |
Concentrar-se em sim mesmo. |
Concentrar-se em algo exterior a si. |
Objetivos |
Não existem necessariamente objetivos. |
Frequentemente existem objetivos envolvidos com a prática. |
Processo |
Após ingressar no estado alterado de consciência, foca-se em si mesmo. |
Após ingressar no estado alterado de consciência, recebe-se sugestões. |
Na hipnose, você frequentemente passa pelo estado de meditação. No entanto, em seguida, procura trabalhar alguma mudança de pensamento, ideia ou atitude. Em contrapartida, na meditação você não se preocupa em alterar seus modelos de pensamentos.
Hipnose não é sinônimo de terapia
Ao contrário do que muitos imaginam, hipnose não é uma linha psicoterapêutica. Na verdade, é uma técnica que pode ser aplicada como catalizador de processos terapêuticos. Em outras palavras: é uma ferramenta que pode ser utilizada por psicólogos, independentemente da sua linha teórica.
Chamamos de hipnoterapia ao uso da hipnose como ferramenta durante o processo terapêutico. Veja bem: hipnoterapia não é sinônimo de hipnose.
Hipnose não é relaxamento
Uma vez, um amigo me disse: “Odeio esses métodos de relaxamento. Por isso, nunca experimentei a hipnose”. Contrariando o senso comum, não é necessário estar relaxado durante a hipnose.
Certamente, é mais fácil hipnotizar alguém quando o indivíduo se encontra relaxado. No entanto, o transe hipnótico pode ser obtido enquanto você está tenso, triste ou até mesmo nervoso.
Hipnose não é o mesmo que dormir
Apesar de já ter sido considerada um estado específico do sono, hipnose e sono são estados completamente distintos. Durante o sono, sua mente parece agir como um barco à deriva: você parece não ter controle sobre seus pensamentos. Por outro lado, durante a hipnose, você se interessa e participa ativamente daquilo que está pensando.
O motivo pelo qual se confunde hipnose com o sono é o fato de que, na hipnose, frequentemente o sujeito sob o efeito da hipnose se encontra de olhos fechados. No entanto, isso é devido ao fato de ser mais fácil concentrar-se em nossos pensamentos estando de olhos fechados.
Veja no quadro abaixo as principais diferenças entre eles.
Sono |
Hipnose |
Olhos fechados. |
Olhos podem estar fechados, mas também podem estar abertos. |
Corpo relaxado. |
Frequentemente, o corpo se mantém relaxado. No entanto, pode ser instruído para tornar-se rígido. |
Não escuta conversas. |
Escuta a voz do hipnólogo. |
Costuma mover-se. |
Não se move. |
Sem habilidade para concentrar-se. |
Muita habilidade para concentrar-se. |
Estudos com EEG mostram pouca atividade de ondas alfa. |
Estudos com EEG mostram muita atividade de ondas alfa – um indicativo do estado de alerta. |