O aprendizado de idiomas hoje pode ser dividido em duas vertentes:
1- Natural e espontâneo, que acontece quando a criança aprende sua língua nativa
2- Artificial ou orientado por métodos, que seria o ministrado em escolas.
Sem dúvidas alguma, essa primeira forma de aquisição de um idioma tem sido considerada a mais interessante: o aprendiz, sem esforço consciente, em pouco tempo aprende o idioma.
Aliado a esse resultado surpreendente, o oposto tem acontecido com o aprendizado por escolas.
Afinal, são milhares as pessoas que estudam o inglês por toda uma vida e, no entanto, poucas aquelas que realmente falam com segurança!
Por que esse fenômeno tão discrepante?
Algumas conclusões já foram criadas para esses resultados. E algumas delas já se tornaram verdadeiras lendas urbanas:
1- Crianças aprendem mais rápido que os adultos;
2- Os adultos que não aprenderam o idioma quando novos já perderam a possibilidade de aquisição de outros idiomas;
3- "A questão é pessoal e EU que sou incapaz de aprender idiomas"
Será mesmo tudo isso verdade?
E se você estiver enxergando a sua vida por um paradigma que limita as suas potencialidades e for possível aprender idiomas de forma mais eficiente?
Foi pensando nisso que desenvolvi por mais de 10 anos um laboratório diagnóstico com o Alberto Dell'Isola. Associamos minha experiência com idiomas (sou poliglota) ao brilhantismo de um recordista latino americano em memorização.
O resultado foi o seguinte: o problema não está no adulto, em sua incapacidade de aprender ou por sua faixa etária. O problema está no método de ensino.
O melhor método de ensino deve considerar a neurolinguística, que seria a ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem e seus mecanismos envolvidos na compreensão, produção e assimilação da língua.
Além disso, são também importantes os estudos atinentes à neurofisiologia e os sistemas de memorização, de modo a otimizar os resultados da aprendizagem.
E, por último, questões inconscientes do aprendiz. Segundo um estudo de Harvard, cerca de 95% de nossas decisões são tomadas de forma inconsciente. Por isso a importância de se considerar também percepções registradas no inconsciente, que podem ser o motivo do medo e entrave no aprendizado de línguas.
Associando-se essas três abordagens foi criado o curso Inglês em 7 dias: um método inovador, que ensina o aluno a pensar em inglês e se tornar independente na língua em apenas uma semana.
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“Então, é natal! O que você fez?”. O final de ano é um período de alegria e prazer para muitos. Reencontro de famílias, cidade iluminada, decoração, presentes... Enquanto uns adoram passar esse momento com entes queridos, outros sentem uma melancolia sem igual, apresentando choro frequente, isolamento, irritabilidade, tristeza sem motivo aparente, sentimento de culpa, sonolência exagerada, ou insônia, ansiedade, dentre outros. Para a psicanalista Shirley Moraes, esses sinais podem ser indícios de ‘depressão natalina’.
Para a especialista, se a pessoa apresentar alguns desses sintomas, é importante fazer um autoquestionamento: Isso ocorre com frequência? Traz transtornos para minha vida? Quanto tempo dura? A depender das respostas, pode ser apenas tristeza, mas, caso contrário, pode ser “christmas blues”, a chamada ‘depressão natalina’.
“A mídia, bem como algumas religiões, apresentam uma formatação padrão de Natal que, geralmente, difere da realidade da maioria das famílias. Isso, muitas vezes, gera frustração para adultos e crianças, que também podem apresentar transtornos depressivos, ou, mesmo, tornarem-se adultos que trarão a certeza de que o Natal não passa de um momento de frustração, mentira, etc”, explica Shirley.
Em casos desse tipo de depressão, a psicanalista afirma que a família tem importante papel, pois o sujeito que se isola pode nem perceber os sintomas ou justificá-los para que seja aceitável seu comportamento. “É importante lembrar que as causas podem ser diversas: solidão; ausência de membros da família (filhos que saíram de casa, pais que se separaram ou se foram, etc.); culpa pelo consumo compulsivo; incompatibilidade entre a vida real e a idealizada com base nas propagandas, que, geralmente, apresentam famílias felizes em torno de mesa farta e suntuosos presentes; insatisfação com resultados do balanço anual, já que muitos planos são feitos no início do ano, mas as ações não viabilizam sua concretização; entre outros”, enumera.
O que fazer para superar a depressão natalina?
A depressão natalina se difere de, apenas, tristeza ou melancolia. Ela tem que atender alguns critérios como: duração dos sintomas, período em que ocorre e frequência. Escolhas e ações simples podem melhorar, significativamente, o dia a dia de quem apresenta este transtorno. Veja algumas dicas:
1. Quando for planejar o ano novo, estabeleça metas tangíveis que, mesmo que dependam de esforço e determinação triplicados, são possíveis.
2. Fazer planos com os recursos que irá ganhar na mega sena, ou de um possível negócio, não é uma boa ideia.
3. Pratique exercícios físicos.
4. Dê preferência aos alimentos que estimulam a produção de serotonina.
5. Lembre que a mídia utiliza um “ideal” de felicidade, então, você não precisa daquele padrão para ser feliz.
6. Foque nos pensamentos positivos.
7. Valorize suas conquistas, por menores que pareçam.
8. Caso você siga essas dicas e não perceba alguma redução dos sintomas, procure profissionais de saúde que possam auxiliá-lo a sentir-se bem, independente da data ou desafios. Afinal, o objetivo de vida do ser humano é ser feliz.
Você pode nunca ter escutado falar na palavra Amaxofobia, mas certamente já deve ter conhecido alguém que, mesmo habilitado, morre de medo de assumir o volante. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Trânsito constatou que essa é a realidade de 10% da população brasileira apta para dirigir, o que corresponde a 2 milhões de pessoas em todo o país. As mulheres, 85%, e pessoas que têm de 30 e 45 anos são as que mais sofrem com esse tipo de fobia.
O pânico do volante, de acordo com a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, é mais comum entre aqueles que sofreram algum acidente de trânsito – ainda que não estivessem no comando da direção. “Essas pessoas tendem a guardar traumas, o que torna mais difícil a retomada das atividades normais”, explica. A pesquisa corrobora com essa a afirmação, já que 40% dos entrevistados notificaram já ter sido vítima de algum acidente.
Mas, também existem aqueles que sofrem do problema logo após tirar a carteira de habilitação. De acordo com a especialista, o medo é normal no iniciante, já que faz parte da descoberta sobre o novo, mas é importante ficar atento ao nível deste receio da direção. “Quando há incapacidade de dirigir, aliado a sintomas psicossomáticos, é interessante dar uma maior atenção ao caso e buscar ajuda de profissionais da área”, aponta Shirley. Alguns desses sintomas são: taquicardia, tremor, sudorese, palpitações, medo de desapontar alguém ou de errar, sensação de paralisia, boca seca, dor de cabeça, tensão muscular, dentre outros.
Dicas de Superação:
- Procure se ambientar ao veículo, antes de dar partida;
- Busque respirar calmamente para diminuir os níveis de ansiedade;
- Caso não se sinta bem, enquanto estiver dirigindo, pare e tente se acalmar antes de seguir viagem;
- Se, ainda assim, não se sentir seguro para dirigir sozinho, tente fazer as primeiras viagens na companhia de um amigo ou pessoa próxima. Um curso para habilitados também pode ajudar no auxílio da autoconfiança;
- Alie todas as dicas anteriores a sessões de terapia, para superar os medos.