Você está vivo? Então, cante! Afinal, quem canta, seus males espanta. A frase é do ano de 1605, do personagem de Dom Quixote, livro do escritor espanhol Miguel de Cervantes, mas será sempre atual, sempre verdadeira. São muitos os artistas que cantaram a arte de cantar. “Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão, seduzir, as pedras, catedrais, coração”, compôs Djavan na música Seduzir. “Porque cantar parece com não morrer e é igual a não se esquecer que a vida é que tem razão”, escreveu o compositor cearense Ednardo na bela canção Enquanto Engoma a Calça.
Estudos mostram que cantar produz endorfina, que é a mesma substância gerada quando fazemos exercícios físicos, sexo ou comemos chocolate. A endorfina tem poder analgésico e estimula a sensação de bem-estar, autoconfiança, otimismo, alegria e conforto. Não é por acaso que Martinho da Vila compôs a música Canta, canta, minha gente. “Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá, canta forte, canta alto, que a vida vai melhorar”.
Cantar diminui o estresse, melhora a nossa capacidade pulmonar e ativa o sistema cardiovascular. Quando cantamos, trabalhamos os músculos abdominais e faciais. Não importa onde estamos cantando. Seja sozinho no chuveiro ou no carro, em grupo ou até para uma grande plateia: a música é um grande remédio. Gertraud Berka-Schmid, uma psicoterapeuta austríaca, descobriu que as pessoas que entoam uma melodia ou cantarolam fazem uma espécie de massagem nos intestinos, que provoca uma sensação de alívio no coração. Além de tantos benefícios físicos, cantar ajuda as pessoas a soltar as emoções e se libertar de sentimentos negativos.
Especialistas indicam ainda que as pessoas cantem juntas, em corais. Redução da timidez e maior tolerância no convívio com outras pessoas são alguns dos benefícios de participar de um coral. Outro ponto positivo é o fato de não haver um cantor melhor que outro num coral, pois todos trabalham juntos com um objetivo comunitário. A música está em todos os momentos de nossas vidas. Vamos cantar sem moderação!
Os brasileiros amam chocolate. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 75% dos brasileiros consomem chocolate. Mas, ainda existem muitas dúvidas a respeito da iguaria. Finalmente, o chocolate faz mal ou faz bem à nossa saúde? Como tudo na vida, o consumo de chocolate faz bem, sim, se for na medida certa. Como disse o escritor irlandês Ocar Wilde, convém ser moderado em tudo. Até na moderação. Muitas pesquisas já foram feitas para verificar os benefícios do chocolate no corpo humano. Uma das mais recentes comprovou que o doce pode ser um aliado dos homens para evitar um acidente vascular cerebral (AVC). O estudo foi feito por cientistas suecos do Instituto Karolinska. O resultado mostrou que homens que consomem cerca de 10 gramas de chocolate por dia, em comparação com aqueles que comem menos ou nunca comem, apresentam um risco até 17% menor de sofrerem um AVC.
O coração é um dos maiores beneficiados com o consumo de chocolate. Muitos estudos já mostraram que o consumo da versão amarga, que possui mais cacau na sua composição, melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Além disso, o alimento ajuda a reduzir o LDL, que é conhecido como colesterol ruim. O cacau também inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. Isso porque o cacau possui catequinas e procianidinas, que são antioxidantes. As procianidinas, inclusive, ajudam ainda a combater o câncer de intestino, pois protegem as células das degenerações do tumor.
Quem ama chocolate sabe, principalmente, que ele proporciona uma sensação de bem-estar. Alguns cientistas afirmam que o chocolate aumenta a produção de serotonina, endorfinas e dopaminas. Elas estão ligadas ao comportamento, à autoestima, ao humor, ao sono, à felicidade, à concentração, ao prazer, etc. A produção desses hormônios pode ser, também, estimulada através da prática de exercícios físicos, da ingestão de medicamentos, ou, ainda, do trabalho com a própria mente. O ser humano é multidimensional, sendo passível de interdisciplinaridades clínicas, inclusive entre a psicoterapia e a nutrição. Assim, o cuidado com a mente, associado a uma alimentação adequada, pode ajudar a estimular a produção desses hormônios e a alcançar esse bem-estar. Se temos equilíbrio no consumo do chocolate e podemos aumentar o nosso bem-estar com essa deliciosa iguaria, porque não aproveitarmos?
Porém, vale uma alerta para quem gosta muito de chocolate: prefira o amargo, escuro, de preferência o que tem 85% de cacau ou mais, porque possui menos gordura e açúcar do que o chocolate ao leite. A quantidade ingerida também é importante porque a iguaria é calórica. Uma barra de chocolate de 150 gramas tem aproximadamente 800 calorias. Dá para comer chocolate todos os dias se as doses forem homeopáticas. Os nutricionistas dizem que o ideal é a ingestão de dois a três quadradinhos por dia, ou seja, cerca de 10 a 15 gramas de chocolate.
A palavra “oportunidade”, segundo definições dos dicionários, significa ocasião favorável, ensejo, conveniência, representa a qualidade de oportuno. Uma oportunidade é um acontecimento capaz de melhorar o estado atual de uma pessoa ou de proporcionar uma situação nova que traga benefícios. Esse é o caso do curso Terapia Subliminar e Mapeamento de Recursos. A convite do NitidaMente Instituto, o especialista romeno Eugen Popa vem a Salvador entre os dias 3 e 6 de agosto trazendo na bagagem um conteúdo extraordinário sobre terapia subliminar, que também é conhecida como técnica centrum ou terapia das partes.
“Vou apresentar um dos métodos mais simples e efetivos para o terapeuta trabalhar com o cliente”, destaca Popa. O especialista vai ensinar a técnica passo a passo, com muitas demonstrações práticas. “E o terapeuta ainda poderá experimentar o método nele mesmo”, acrescenta.
Todos os ensinamentos de Eugen Popa terão tradução simultânea. Esse é, sem dúvida, um dos grandes diferenciais do evento. “Aprender uma técnica que traz resultado consistente para o cliente é maravilhoso, sem falar na oportunidade de vivenciar a prática com os profissionais brasileiros sem a preocupação com a barreira do idioma, o que é espetacular”, vibra a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes. “Será uma experiência única. Fico muito feliz em proporcioná-la para o público baiano e de todo o país”, comemora Shirley.
Quem participar do curso sairá com duas certificações internacionais no currículo. O evento é destinado a médicos, enfermeiros, psicoterapeutas, psicanalistas, fisioterapeutas e a toda pessoa que queira buscar o autoconhecimento e deseje aprimorar o acesso direto ao inconsciente de diferentes maneiras.
Acostumados a viver num clima tropical em boa parte do ano, quando chega o inverno e, com ele, a queda das temperaturas, os brasileiros mudam de comportamento. Mudam os hábitos, mudam de alimentação e, por incrível que pareça, mudam até o humor. Essas alterações de hábitos e de consumo no período mais frio do ano foram constatadas por uma pesquisa do Google Brasil baseada nas buscas que os internautas fazem no site e em suas respostas de um questionário online. Os dados do site de vídeos YouTube também foram computados.
A baixa autoestima é uma das principais constatações do estudo. As buscas por frases como "melhorar a aparência" e "como ser menos feia" foram 45% mais frequentes no período mais frio. Ou seja, no inverno, as pessoas estão menos confiantes na sua aparência e no seu modo de ser. Não é por acaso que a busca por "batom vermelho" subiu 130%, enquanto as buscas por "batom rosa" caíram 17%. A procura por hidratantes para a pele cresceram 30% e produtos e dicas de maquiagem também ganham muita força na estação.
No frio, as pessoas também ficam mais consumistas e mais gulosas: 75% dos brasileiros declararam ter consciência de que comem mais no período e 15% dos entrevistados perceberam aumento no valor das compras de comida. A maior procura é por alimentos como café, chocolate, queijo e carne. A pesquisa sobre vinhos também aumenta muito. O consumismo se reflete nas contas pessoais. As buscas por palavras como “endividamento” e “empréstimos” caem 7% no outono e voltam a subir com a chegada do frio.
O inverno também traz comportamentos depressivos. Estados emocionais indicadores de tristeza como depressão, solidão e ansiedade têm aumento de 23%. De acordo com a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, o sentimento de solidão e o afastamento social são, muitas vezes, provocados pela reclusão em casa por causa da chuva e do frio.
O amor está no ar. Ontem, foi o Dia dos Namorados. Hoje, é comemorado o Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Muitas são as pessoas que suplicam um casamento a Santo Antônio, fazendo simpatias, inventando receitas. O santo franciscano fazia muitos discursos a respeito do amor, porém de uma forma mais generalizada e menos romântica. E o que é o amor? Quando podemos dizer que amamos? A psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, selecionou os cinco verbos mais conjugados por quem ama.
“Poderíamos utilizar diversas abordagens para falar sobre o amor, mas creio que este é um sentimento que, mais do que falado, pensado, deve ser sentido e experimentado. O amor é um sentimento que se basta, se sente e se vive. Por isso, nos restringimos, aqui, a falar do amor em um contexto de relacionamentos” destaca Shirley.
1) RESPEITAR - Porque respeitar foi o primeiro a ser escolhido? Porque ele é a base das relações. Pode ser amor de pai, de irmão, amigo, amor de namorado, de marido, o amor de maneira sublime. Ele vem junto com o respeito. Aquela pessoa que diz que ama e não respeita, na verdade, não ama. Porque, para amar, é preciso respeitar as diferenças. Quando há respeito na forma do outro ser e pensar, ambos ouvem, se expressam e crescem no amor.
Você sabe lidar com as próprias emoções? Quando encontra dificuldades pelo caminho, você fica abatido? Antes de tomar decisões importantes, você fica nervoso e tenso? Se você respondeu “sim” para alguma dessas questões, você precisa melhorar seu nível de inteligência emocional. Ser mais inteligente emocionalmente ajuda as pessoas a ter um melhor desenvolvimento na carreira profissional, nos negócios e na vida amorosa e familiar. Em tempos de mudanças constantes, de tempo escasso e de falta de segurança em vários aspectos da vida, saber lidar com as adversidades para administrar o estresse é uma habilidade vital para manter a racionalidade e tomar as melhores decisões.
Inteligência emocional é um conjunto de dois tipos de inteligência: intrapessoal e interpessoal. A inteligência intrapessoal tem relação com o nosso eu, à habilidade de reconhecer os nossos sentimentos e emoções. Já a inteligência interpessoal está relacionada ao nosso meio social, ou seja, é a competência para entender e reagir bem às emoções e atitudes de outras pessoas.
Nesse fim de semana, o NitidaMente Instituto traz para Salvador o que há de melhor em conceitos e práticas sobre inteligência emocional. Aproveite essa oportunidade! O curso “Inteligência Emocional” será ministrado pela trainer em Programação Neuroliguística (PNL) e educadora empresarial Magui Guimarães que vai abordar tanto as habilidades da inteligência intrapessoal, quanto as habilidades da inteligência interpessoal. A especialista tem mais de 20 anos de experiência no tema, além de vários livros publicados. Para mais informações, entre em contato através dos telefones (71) 41012016 e (71) 98519 2326 ou então através do e-mail cursos @nitidamente.com.
Faça gratuitamente abaixo o teste de inteligência emocional (intrapessoal) e avalie a necessidade de desenvolver sua capacidade de usar as emoções para facilitar seus relacionamentos e vencer desafios.
No quesito saúde mental, as mulheres estão em desvantagem. Segundo pesquisa realizada por psicólogos da Universidade Oxford, na Grã-Bretanha, os riscos entre o público feminino de desenvolver doenças mentais é 40% maior, se comparado com o masculino. Dentre os problemas mais comuns, foram identificados a depressão e a ansiedade.
O motivo, ainda segundo os pesquisadores, é que as mulheres tendem a absorver mais as cargas emocionais do que os homens, além de terem o costume de somatizar responsabilidades e internalizar os problemas e situações do cotidiano. Já os homens, descarregam essa carga em outras atividades, como no consumo de álcool.
Segundo a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, internalizar situações, sobretudo, relacionadas a sentimentos como raiva e decepções, são extremamente prejudiciais para saúde mental de qualquer indivíduo. “Se guardadas por longo período, essas emoções podem acabar sendo extravasadas de outras formas, culminando no aparecimento de doenças psicossomáticas, a exemplo da depressão”, afirma.
Respirar fundo, desabafar, espairecer, realizar meditações, procurar não se sobrecarregar com responsabilidades e problemas, que não possam ser resolvidos de imediato são alguns dos conselhos passados pela especialista para ajudar diminuir esses índices. “Um bom acompanhamento terapêutico também é necessário, para que as pessoas consigam superar as dificuldades com a ajuda de profissionais qualificados”, conclui Shirley.
Quem já foi alvo de alguma violência sexual, sabe bem como é difícil juntar os cacos da autoestima para se reerguer. Se essa violência tiver ocorrido na infância, a superação pode ser ainda mais demorada, podendo até mesmo causar danos emocionais ao indivíduo por toda a vida. De acordo com a diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, o apoio psicológico na infância é ideal para ajudar a criança a compreender a situação da melhor forma possível.
O grande desafio é que nem sempre as vítimas de violência buscam ajuda. Muitas vezes, por medo de retaliação ou por não entenderem o que realmente ocorreu, elas se calam. “Quando esse tipo de acompanhamento não é feito logo, os efeitos podem ser devastadores anos mais tarde. Uma criança violentada pode não conseguir desenvolver um relacionamento amoroso na fase adulta, pode vir a ter problemas de ansiedade, pânico e até mesmo depressão”, afirma Shirley, que também é psicanalista.
Ainda segundo ela, os pais precisam ficar atentos a qualquer mudança de atitude da criança e, havendo qualquer suspeita de violência, seja em casa no ambiente escolar ou na rua, devem recorrer de imediato a um especialista dessa área.
“Os traumas, se não tratados, podem ser somatizados, transformando-se em doenças. Uma boa terapia, com especialistas preparados para avaliar esses casos, é fundamental para a recuperação emocional dos pequenos, vítimas desse tipo de abuso”, conclui a especialista, fazendo alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado nesta quinta-feira (18.05).
Pode parecer impossível, mas a resposta para essa pergunta é sim! Com o uso de técnicas de memorização, Programação Neurolinguística (PNL), estratégias de aprendizagem rápidas e estímulo à prática de conversação, pessoas que possuem nível básico do idioma conseguem dominar a língua em apenas sete dias. Tudo isso, é claro, aliado ao foco e dedicação de cada aluno. Se para alguns isso é novidade, para outras que já puderam conferir de perto as técnicas da especialista no assunto, Cynthia Dell’isola, falar inglês com fluência é, também, uma questão de foco.
Poliglota e especialista em aprendizagem acelerada, Cynthia realizará mais uma vez em Salvador o curso, no NitidaMente Instituto. Nele, desde o primeiro dia, o aluno vai aprender técnicas para pensar em inglês e falar sem bloqueios. De acordo com a diretora do Instituto, Shirley Moraes, o curso vai ajudar pessoas que sabem falar o básico, mas que por circunstâncias diversas não conseguem evoluir facilmente ou têm os famosos brancos, na hora da conversação.
“É muito comum sentir insegurança na hora de falar uma língua que não estamos habituados, principalmente quando viajamos e nos deparamos com situações de emergência. O nervosismo impossibilita a desenvoltura, sem falar na falta de prática constante do idioma, o que faz com que muitas pessoas esqueçam palavras, sobretudo, os tempos gramaticais”, explica Shirley.
Até os quatro anos de idade, as crianças estão mais acostumadas a conviver diariamente com os pais ou responsáveis. Isso, quando não são inseridas nas creches antes desse período. Após essa idade, o convívio com outros indivíduos é inevitável, principalmente por causa da inserção dos pequenos no regime escolar. A grande questão, segundo a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moares, é que nem todas as crianças estão preparadas para esse ingresso, o que pode comprometer a fase de aprendizado inicial.
Existem soluções que podem ajudar a minimizar essa ruptura do convívio contínuo e deixá-la menos sofrida para a criança. “É importante que os pais ou responsáveis expliquem aos filhos, antes de entrarem nas instituições de ensino, o que ocorrerá no ambiente escolar. Uma boa opção é levar a criança no dia da matrícula para conhecer o espaço. Assim, ela poderá se familiarizar com a estrutura, professores e conhecer as salas e locais de atividades”, explica.
Ainda segundo Shirley é importante ficar atento aos primeiros dias da criança na escola. “Os responsáveis devem avaliar se a resistência, caso haja, é devido à birra ou outros motivos, sondando com os pequenos como foram as atividades realizadas na escola. Dessa maneira, será possível ter uma noção do desenvolvimento, a partir do acompanhamento das atividades”.
Vale salientar que, havendo ocorrências de agressividade, problemas de desempenho, mesmo trocando de instituição de ensino, dentre outros agravantes que prejudiquem a manutenção do aluno na escola, é preciso buscar auxílio de um especialista da área - que pode ser um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra. “O importante é sempre estar atento ao comportamento das crianças, seja na escola ou em casa. Nos pequenos sinais é que identificamos a possibilidade e o início de problemas, que podem ser facilmente trabalhados, caso sejam tratados logo no início”, conclui a especialista.
Quem é policial sabe que cada dia de trabalho pode representar o último dia de vida. Com a violência aumentando nas grandes e pequenas metrópoles, estes profissionais acabam virando alvo de traficantes e outros criminosos. O resultado disso é o medo e o estresse, que cada vez mais vem tomando conta de quem atua nesse segmento. Uma pesquisa realizada pelo site norte-americano, Business Insider, aponta essa como uma das 20 profissões mais estressantes – o que corrobora toda essa análise.
Mortes de policiais são noticiadas a todo o momento e em todo o país. “Isso faz com que eles se sintam pressionados e se encontrem em situação de vigília constante. Essa sensação de medo iminente e de autodefesa constante pode trazer prejuízos sérios à saúde mental destes agentes de segurança pública, podendo até chegar ao ápice do adoecimento e afastamento das atividades junto à corporação”, afirma a psicanalista e diretora do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes.
Além de temerem pela própria vida, alguns policiais têm medo por causa da segurança de seus familiares. “O medo é importante em todo o ser humano. É o medo que faz com que evitemos situações de perigo, fazendo com que nós busquemos proteção. Mas, quando este sentimento é constante, ele deixa de ser um mecanismo de defesa do nosso organismo e passa a ser um ataque ao nosso emocional”, esclarece.
O ideal, ainda segundo ela, é que tanto esses profissionais, quanto os de outras áreas que atuam sob regime de estresse contínuo, busquem ajuda de profissionais ligados à saúde mental. “É preciso deixar o preconceito de lado e procurar auxílio de especialistas, para evitar danos maiores”, conclui.
Estudo aponta que uma em cada três mulheres enfrentam esse problema em relacionamentos
Uma palavra pode machucar e causar feridas talvez mais graves do que um tapa. Quando elas são usadas inúmeras vezes, com o intuito de ofender, humilhar e magoar a parceira, podem gerar desgastes emocionais severos à saúde mental das pessoas, sobretudo às mulheres, que de acordo com a psicanalista, Shirley Moraes, estão mais vulneráveis ao assédio moral nos relacionamentos. O grande problema, ainda de acordo com a especialista, é que essas agressões são tão silenciosas que quando a vítima se dá conta já é tarde demais para dirimir os danos causados.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta de que uma em cada três mulheres é vítima desse tipo de violência doméstica, em todo o planeta. “Essas agressões podem ser representadas de inúmeras formas: desde gritos para inibir ou coibir determinadas práticas ou atitudes da parceira, ridicularizarão em público, críticas, ameaças, dentre outras”, afirma a especialista, que dirige o NitidaMente Instituto.
Em geral, as mulheres que sofrem desse tipo de assédio costumam se calar perante as agressões ou naturalizá-las. Os indícios são depressão e autoestima baixa, daí a importância dos amigos e familiares para detectarem mudanças de comportamento e aconselhar essas pessoas a buscarem auxílio de especialistas ou até mesmo denunciarem o agressor.
Para Shirley, este apoio é fundamental, pois se não houver tratamento adequado, poderá ocorrer um desgaste não somente na vida do casal, como também no âmbito profissional, entre amigos, dentre outros tipos. “A mulher enfraquecida, devido às críticas, ofensas ou proibições do cônjuge pode se sentir inapta para exercer outras atividades do seu cotidiano e, até mesmo, se fechar para outros relacionamentos amorosos”, conclui Shirley.
Confira aqui matéria que saiu sobre o tema no jornal Tribuna da Bahia.